Laboratório

No LI (Laboratório de Informatica) em que trabalho, tenho o desafio de desenvolver projetos onde o objetivo é mostrar o muito que as TICs tem a oferecer, abordando mudanças para as práticas de aprendizagem, de forma mais participativa e colaborativa. Procuro ficar atenta e perceber as dificuldades e o potencial dos professores, para poder instigá-los e ajudá-los. Também estar sempre envolvida com o planejamento curricular, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo as tecnologias. 
Entretanto, para que os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com os objetivos propostos no projeto, é extremamente importante que haja uma ótima integração entre o LI, coordenação e direção da escola. Assim, como o apoio e incentivos incondicional destes profissionais.

Apesar de ter conseguido mudar a cultura da escola, assumindo modos mais flexíveis de aprendizagem, estar constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor, existem educadores que durante 04 anos de conquista, ainda resistentes, não se deixam transformar. Penso que teremos uma educação integradora tecnologicamente a medida que nos libertarmos da ordem do discurso, conseguindo atingir e motivar realmente todos os educadores, despertando a consciência de que devemos continuar aprendendo sempre.

Que as plataformas de cursos virtuais, não sejam utilizadas como tática de facilitação, apenas com o intuito de contar pontos no final do ano letivo, assegurando a vaga do ano seguinte. Mas sim, para obtermos um olhar inovador, com novos horizontes em relação as TICs possibilitando melhorias no processo de formação e aprendizagem do aluno.

O professor deve ser estimulado a modificar sua ação pedagógica. Aí está a nossa responsabilidade de estar constantemente instigando, incentivando, provocando e propiciando recursos necessários para impulsionar as engrenagens do processo. Não basta haver um laboratório equipado e softwares à disposição do professor; necessita haver um elo entre o facilitador do LI e o pedagógico.

     Mônica Afonso